sábado, 4 de março de 2017



ADEUS, MEU AMIGO VALANDRO

Valandro, ontem adormeci e sonhei
Em forma de oração eu escrevia
Na verdade, era uma poesia
Eu orava e com Deus conversava
Pedia para que Ele lhe sarasse
E que amenizasse essa dor tão forte
Que lhe restaurasse a saúde
E o livrasse da morte
Clamava ao Senhor, para lhe curar
Era só no que eu conseguia pensar
Dos nossos papos, lembrei ao acordar
Quando queria comigo desabafar
Ah meu Deus, como a vida nos surpreende
E nem sempre a gente entende
Porque o Senhor não nos deu Seu poder
De podermos a morte vencer
Um homem sério, respeitoso e respeitado
Pelos amigos e família,  era amado
Inteligente e de ser gaúcho, se orgulhava
Pela manhã ou a tarde seu chimarrão, preparava
Falava dos seus costumes e da sua terra natal
De um linguajar que nem sempre eu entendia
E muito confusa, eu apenas sorria
Mas qual não foi a minha surpresa
Quando abri seu Facebook
Levei um susto em meio a tristeza
Em seu status, estava escrito: Luto
Recebi a notícia de um modo bruto
Acompanhei de longe o seu sofrimento
Sei o quanto amava a vida
Mas a sua estava muito sofrida
Amava festas, o seu pandeiro e o carnaval
Churrascos, sua cerveja Polar, e o Internacional
Foi pra mim, um amigo leal e verdadeiro
Para muitos, com certeza, o bom companheiro
A você, o meu adeus, a família os meus sentimentos
Estará para sempre em nossos corações
E por muito tempo em nossos pensamentos.

Sandra Leone
26/02/2017 

In memorian

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